FORMAÇÃO DE AGENTES POPULARES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGRICULTURA FAMILIAR
Objetivo: Formar agentes populares para identificar e refletir de forma crítica as questões socioambientais em seu território, de forma a promover a sensibilização e mobilização social que resultem em ações que propiciem condições de vida digna no meio rural, conservação ambiental e sustentabilidade dos agroecossistemas.
Público-alvo: Juventude rural, agricultores e agricultoras, agentes comunitários e agentes públicos, a partir de 16 anos, com ensino fundamental completo.
Carga horária: 180 horas
Duração prevista: 7 meses
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
CAPÍTULO 1 – RECOMENDAÇÕES E REGRAS DO CURSO
1.1 – Como utilizar a Plataforma de Ensino
1.2 – Recomendações técnicas
1.3 – Ministério do Meio Ambiente
1.4 – Acordos e normas do cursos
1.5 – Apresentação
CAPÍTULO 2 – INTRODUÇÃO
2.1 – Um pouco da história da Questão Ambiental
2.2 – O que é Educação Ambiental (EA)?
2.3 – A questão ambiental e as agriculturas alternativas
2.4 – A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
2.5 – Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
2.6 – Agricultura Familiar no Brasil a partir de dados do Censo Agropecuário de 2006
2.7 – Alguns grupos que se destacam no contexto da agricultura familiar
2.8 – O Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF)
2.9 – Exercícios de fixação
2.10 – Referências bibliográficas
CAPÍTULO 3 – O PAPEL DO AGENTE POPULAR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA AGRICULTURA FAMILIAR
3.1 – O papel do agente popular de educação ambiental na agricultura familiar
3.2 – Exercícios de fixação
3.3 – Referências bibliográficas
CAPÍTULO 4 – CENÁRIO SOCIOAMBIENTAL RURAL BRASILEIRO E AS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL E PRODUTIVA NO CAMPO E NA FLORESTA
4.1 – Uma breve história da agricultura brasileira
4.2 – A questão agrária no Brasil
4.2.1 – Espaço e território
4.2.2 – Campesinato e Agronegócio
4.3 – Situação atual da agricultura no Brasil
4.3.1 – A agricultura familiar, a produção de alimentos e sua multifuncionalidade
4.3.2 – Povos tradicionais, agroextrativismo e agricultura
4.3.3 – As Lutas Camponesas
4.3.4 – A Revolução Verde e seu pacote tecnológico
4.3.4.1 – Resultados da Revolução Verde
4.3.5 – Alternativas à Revolução Verde
4.4 – Exercícios de fixação
4.5 – Referências bibliográficas
CAPÍTULO 5 – O PLANETA TERRA: UM SISTEMA VIVO
5.1 – O papel da tecnologia
5.2 – A vida na Terra
5.2.1 – O que é Sistema?
5.2.2 – A Terra como um Sistema Vivo
5.2.3 – Ecossistema
5.2.4 – Cadeia Trófica
5.2.5 – Biodiversidade
5.2.6 – A Sucessão Natural
5.2.7 – A Água
5.2.8 – Clima
5.3 – Biomas brasileiros
5.3.1 – Amazônia
5.3.2 – Caatinga
5.3.3 – Pampa
5.3.4 – Pantanal
5.3.5 – Mata Atlântica
5.3.6 – Cerrado
5.4 – Exercícios de fixação
5.5 – Referências bibliográficas
CAPÍTULO 6 – SUSTENTABILIDADE E AGROECOLOGIA: CONCEITOS E FUNDAMENTOS
6.1 – Sustentabilidade
6.2 – Sustentabilidade na agricultura
6.3 – As Agriculturas Alternativas
6.3.1 – Agricultura Natural
6.3.2 – Agricultura Biológica
6.3.3 – Agricultura Orgânica
6.3.4 – Agricultura Biodinâmica
6.3.5 – Agricultura Ecológica
6.4 – A Agroecologia
6.4.1 – Transição Agroecológica
6.5 – A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - PNAPO
6.5.1 – O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PLANAPO
6.6 – Aspectos fundamentais na Agroecologia
6.6.1 – Biodiversidade: diversidade de espécies e variedades
6.6.2 – Sementes
6.6.3 – Solo fértil é solo vivo
6.6.4 – Economia solidária e organização dos agricultores e agricultoras familiares
CAPÍTULO 7 – ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA AGRICULTURA FAMILIAR
7.1 – Fundamentos para a Prática Pedagógica
7.1.1 – Práxis
7.1.2 – Trabalho, natureza e cultura
7.1.3 – Educação, identidade cultura e mística
7.1.4 – A realidade concreta como ponto de partida
7.1.5 – Todos somos educadores e educandos ao mesmo tempo
7.2 – Estratégias pedagógicas para a educação ambiental na agricultura familiar
7.2.1 – O diagnóstico socioambiental do território
7.2.2 – A pesquisa-ação participante
7.2.2.1 – O que é a pesquisa-ação-participante
7.2.2.2 – A produção de conhecimento na pesquisa-ação-participante
7.2.2.3 – A aprendizagem no processo da pesquisa-ação participante
7.2.2.4 – Etapas da pesquisa-ação participante
7.2.2.5 – A formação do grupo de pesquisa ação-participante
7.2.3 – Investigação de Temas Geradores
7.2.3.1 – O que são Temas Geradores
7.2.3.2 – A organização do conteúdo programático da educação
7.2.3.3 – A investigação do tema gerador na prática do agente popular
7.2.3.4 – Codificação e descodificação da realidade
7.2.3.5 – O uso de codificações na investigação dos temas geradores
7.2.3.5.1 – Fotos, vídeos e músicas
7.2.3.5.2 – Dramatização
7.2.3.5.3 – Leitura de textos
7.2.4 – Educomunicação
7.2.4.1 – O que é Educomunicação
7.2.4.2 – O caráter educativo da comunicação
7.2.4.3 – A Educomunicação na prática do agente popular
7.2.4.4 – Estratégias Educomunicadoras
7.2.4.4.1 – Livros, boletins, jornais, cartazes, revistas e cartilhas
7.2.4.4.2 – Vídeos
7.2.4.4.3 – Rádio
7.2.4.4.4 – Internet
7.2.4.4.5 – Contação de histórias
7.2.4.4.6 – Práticas em mutirão
7.2.4.4.7 – Intercâmbio – Visitas a experiências
7.3 – Avaliação do processo educativo
7.4 – Exercícios de fixação
7.5 – Referências bibliográficas
CAPÍTULO 8 – AÇÕES PARA A SUSTENTABILIDADE NO CAMPO
8.1 – Evitar práticas degradadoras na agricultura
8.1.1 – Evitar usar o fogo
8.1.2 – Evitar mecanização pesada e frequente
8.1.3 – Não utilizar agrotóxicos e nem sementes transgênicas
8.2 – Práticas sustentáveis na agricultura e sistemas de produção com bases agroecológicas
8.2.1 – Valorizar a floresta: o agroextrativismo
8.2.2 – Diversificação da propriedade, plantio diversificado, consorciamento e uso dos recursos locais
8.2.3 – As práticas para transição agroecológica
8.2.4 – Criação de animais
8.3 – Gestão dos recursos hídricos, manejo da paisagem e as áreas protegidas por lei
8.4 – Unidades de conservação
8.4.1 – Corredores Ecológicos, Mosaicos e Reserva da Biosfera
8.5 – Resíduos: sólidos, tóxicos e contaminantes, esgotamento sanitário
8.6 – Relação entre campo e cidade: economia solidária, comercialização, certificação e consumo
8.7 – Exercícios de fixação
8.8 – Referências bibliográficas